Radius:

Archive for November, 2013

Rita_angola

Sou a Rita há 30 anos, que é Fisioterapeuta há 9 e que se move pelas suas vontades, determinações, impulsos, pelos seus sonhos e acima de tudo pelo que a vida a faz sentir, desde que se conhece como gente.

Trabalhava há 6 anos como Fisioterapeuta num Centro de Neuroreabilitação no sul do pais quando fui inesperadamente, a meio de um corredor, intersetada pelo Luís, um ex-colega de trabalho (que no momento estava em Angola) e que ali assim, de animo leve, no meio de um treino de marcha com uma pessoa, me convidava a embarcar num novo projecto, a experimentar um novo desafio, a ser sua parceira numa nova aventura: ser docente ao curso de Reabilitação Física e Psico Social na Universidade Metodista de Angola.

Continue reading »

leila2

O meu nome é Leila Rascão, sou natural de Sion (Suíça), onde completei o 5º ano de escolaridade. No entanto, cresci no Algarve, em Albufeira.

Sempre fui boa aluna, muito atenta nas aulas e a atracção pela área da saúde esteve sempre presente.

Desde que me conheço que assistia apaixonadamente a tudo o que dizia respeito aos serviços de urgência na televisão. Penso ter herdados alguns genes da minha avó paterna que foi enfermeira durante 41 anos, hoje reformada.

Continue reading »

agata

Ágata Pedrosa, 25 anos. Nascida na Marinha Grande, distrito de Leiria. Sou determinada e corajosa mas também consigo ser insegura e muito medrosa. Sou uma pessoa muito sentimentalista mas bastante divertida. Sempre tive o sonho de vir a ser enfermeira e fui incentivada pelo desejo que o meu pai tinha de o ter sido um dia também. Terminei a minha licenciatura na Escola Superior de Saúde de Leiria em Julho de 2013 e em Setembro tomei rumo a Irlanda do Norte, mais precisamente Donaghadee onde me encontro a exercer a profissão. Aos 25 anos considero me realizada e feliz com a decisão de deixar Portugal devido aos problemas socioeconómicos que este se encontra a viver neste momento.

Ágata, quando iniciaste a tua licenciatura em Enfermagem, já perspetivavas seguir uma carreira fora do país?

Sim, frequentei o curso de enfermagem em Leiria durante 4 anos. Quando iniciei a licenciatura em enfermagem, tive esperança de conseguir trabalho em Portugal, mas a partir do 2º ano percebi que não ia ser fácil e comecei a pensar em alternativas, como trabalhar fora do país. Ideia assustadora inicialmente, mas que se foi tornando forte com o passar do tempo, sobretudo após receber a visita da empresa Four Seasons Health Care, para a qual trabalho, para apresentação da mesma e ter-me atirado de cabeça numa entrevista com os mesmos.

Continue reading »

testemunhos

Os profissionais de Saúde Portugueses são cada vez mais procurados na Europa e resto do Mundo.

Nós queremos partilhar as vossas histórias de perseverança e sucesso!

Adoramos as vossas histórias!

Envie-nos a sua para geral@empregosaude.pt

catiaCátia Medeiros é uma enfermeira de 24 anos natural da ilha de São Miguel, Açores. Licenciada em 2011 pela Escola Superior de Enfermagem de Ponta Delgada, Universidade dos Açores. Tem como principais hobbies ler e ouvir música. Considera-se uma pessoa persistente e independente, características que considera determinantes na sua decisão de emigrar. Decidiu ser Enfermeira pois considera que a profissão engloba aquilo que mais gosta: a parte humana e a parte científica do ser enfermeiro. Chegou a Inglaterra em Julho de 2012, onde trabalha como enfermeira de recobro na cidade de High Wycombe, Buckinghamshire.

Cátia, porque a Inglaterra?

Apesar de ter encontrado trabalho em Portugal como enfermeira, decidi que emigrar seria a melhor opção para mim. As minhas pesquisas começaram por Inglaterra, dado a facilidade com a língua. Durante alguns meses as únicas propostas para Inglaterra relacionavam-se com lares, continuei a pesquisar e cheguei a ponderar a ida para a Bélgica. Finalmente a oportunidade de trabalhar num hospital público inglês surgiu e a decisão final foi tomada.

Continue reading »

cat_oliv1Catarina Oliveira. 24 anos de vida. Venho da terra que viu o galo cantar, Barcelos, mas foi em Famalicão, na Escola Superior de Saúde do Vale do Ave, que me formei como enfermeira. E porquê enfermeira? Tinha eu quinze anos quando a minha mãe me dizia: “Vai trocar ali a fralda à tua tia… Muda a posição à tua avo”… E como estes, tantos outros pedidos que eu fazia com todo o amor. Comecei a desenvolver o CUIDAR de tios e avós, que tanto me formaram como pessoa e disse a mim mesma: “Um dia hei-de ser Enfermeira”. E assim foi.

Venho de uma enorme família, humilde, que lutou para ter o que tem e ser aquilo que é. E isso, reflete-se enormemente na pessoa que sou hoje. Tive uma educação centrada no “faz aos outros o que gostavas que te fizessem a ti”, e tenho a bondade do meu avô presente em cada gesto da minha vida. Sou humana. Muito. Dou imenso daquilo que sou aos que se cruzam na minha vida. Sou dinâmica, observadora e diria que um pouco perfecionista. Quero sempre dar o meu melhor. Ambiciosa também. Chatinha por vezes, mas como diria a minha avozinha “um amor de pessoa”. Durante estes vinte e quatro anos de vida pertenci a imensos grupos: escuteiros, catequese, acólitos, futebol, voluntariado, campos de férias… Tinha a minha vida ocupada a 200%… Mas era imensamente feliz nesse dispensar de energia, de tempo… Ganhei imensa bagagem como pessoa. Conheci imensas pessoas. Vivi variadas experiências. E tornei-me numa pessoa “apta a tudo”. E esta aptidão fez-me, aos vinte e dois anos, partir com uma mala de 20Kg, o meu primeiro bilhete de avião e o destino Paris, sem ter qualquer tipo de proposta de trabalho. Tinha apenas o desejo de vingar no meio destes avec’s, como lhes chamava, a ambição de me superar a mim mesma, num enorme desafio que seria: Procurar emprego numa das capitais europeias, e posto isso, VIVER numa capital como Paris. Superei-me… Como tantos milhares (milhões?) de portugueses se superam em emigração.

Continue reading »