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Artigos Marcados “emigração”

Testemunho Ana Henriques

O meu nome é Ana Henriques, eu sou enfermeira no Hospital Universitário Southampton NHS Foundation Trust.

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Entrevista a Kate Cowhig | KCR

Colocado por | Novembro 21, 2016 | Parceiros

Kate Cowhig é, ela própria, uma enfermeira, registada como Enfermeira Especialista e Enfermeira Geral, no Hospital de St James, em Dublin, a República da Irlanda. Trabalhou no Hospital Ibn Al-Bitar (Parc Group), em Bagdad, no Iraque, e como Enfermeira no serviço de Cuidados intensivos, em Nova York, nos Estados Unidos.

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MediCarrera

O seu nome é Cátia Cunha, tem 34 anos, é natural de Lisboa mas vive em Barcelona há cerca de 3 anos. É licenciada em Psicologia Social e das Organizações pelo Instituto Superior de Psicologia Aplicada, Lisboa.

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Chamo-me David Oliveira, tenho 24 anos e nasci em Coimbra. Conclui a licenciatura em Enfermagem em 2011 pela Escola Superior de Enfermagem de Coimbra.

Enfermagem nem sempre foi o meu sonho como profissão, mas por volta dos 15 anos, por incentivo da minha mãe e pelo fato de ter enfermeiros na familia comecei a ganhar o gosto pela profissão. E com o avançar do tempo fui ganhando a curiosidade para perceber a fisiologia do corpo humano, os estados patológicos e formas de tratamento dos mesmos  e, mais tarde, com a iniciação do curso de enfermagem tive a certeza que era este o meu caminho.

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Veríssimo Gil Miranda da Silva, 25 anos, natural de Ribeirão, residente em Vila Nova de Famalicão, distrito de Braga. Alegre, divertido, altruísta por natureza, estou consciente da necessidade do bem estar de todos, por isso escolhi Enfermagem como profissão.

Atualmente, dadas as circunstâncias económico/politico/sociais em Portugal emigrei para Inglaterra. Sou enfermeiro em Londres, no Reino Unido, desde Abril de 2012, após quatro anos de licenciatura na Escola Superior de Enfermagem na Universidade do Minho em Braga.

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O meu nome é Ricardo Silva, e pertenço à geração de 1988. Nascido no Ribatejo, em Santarém, local onde me formei enquanto enfermeiro. Decisão esta tendo em conta as potencialidades da classe como um bem de primeira necessidade, não só em Portugal, como por todo o mundo. Sou lutador, orgulhoso e planeador. Gosto de pensar no futuro, e questionar-me sobre todas as opções envolventes.

Sou enfermeiro por adorar o relacionamento humano conjugado com a doença. Feito isto, sou emigrante desde os meus 23 anos, enfermeiro de cuidados intensivos 6 meses depois. Exerço funções no primeiro hospital público britânico com 100% dos quartos privados, em Royal Tunbridge Wells, Inglaterra.

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O meu nome é Leila Rascão, sou natural de Sion (Suíça), onde completei o 5º ano de escolaridade. No entanto, cresci no Algarve, em Albufeira.

Sempre fui boa aluna, muito atenta nas aulas e a atracção pela área da saúde esteve sempre presente.

Desde que me conheço que assistia apaixonadamente a tudo o que dizia respeito aos serviços de urgência na televisão. Penso ter herdados alguns genes da minha avó paterna que foi enfermeira durante 41 anos, hoje reformada.

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Ágata Pedrosa, 25 anos. Nascida na Marinha Grande, distrito de Leiria. Sou determinada e corajosa mas também consigo ser insegura e muito medrosa. Sou uma pessoa muito sentimentalista mas bastante divertida. Sempre tive o sonho de vir a ser enfermeira e fui incentivada pelo desejo que o meu pai tinha de o ter sido um dia também. Terminei a minha licenciatura na Escola Superior de Saúde de Leiria em Julho de 2013 e em Setembro tomei rumo a Irlanda do Norte, mais precisamente Donaghadee onde me encontro a exercer a profissão. Aos 25 anos considero me realizada e feliz com a decisão de deixar Portugal devido aos problemas socioeconómicos que este se encontra a viver neste momento.

Ágata, quando iniciaste a tua licenciatura em Enfermagem, já perspetivavas seguir uma carreira fora do país?

Sim, frequentei o curso de enfermagem em Leiria durante 4 anos. Quando iniciei a licenciatura em enfermagem, tive esperança de conseguir trabalho em Portugal, mas a partir do 2º ano percebi que não ia ser fácil e comecei a pensar em alternativas, como trabalhar fora do país. Ideia assustadora inicialmente, mas que se foi tornando forte com o passar do tempo, sobretudo após receber a visita da empresa Four Seasons Health Care, para a qual trabalho, para apresentação da mesma e ter-me atirado de cabeça numa entrevista com os mesmos.

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O meu nome é Cristiana, tenho 24 anos, sou natural do Porto, licenciei-me na Escola Superior de Saúde da Universidade de Aveiro, em 2011, e trabalhei como enfermeira em regime de prestação de serviços, numa unidade de cuidados continuados, em Gaia. Atualmente, vivo e trabalho em Inglaterra, no condado de Berkshire.

Defino-me como uma pessoa independente, introvertida, mas muito comunicativa. Aventureira? Talvez. Gosto especialmente de viajar e observar os espaços e as pessoas que os fazem, como constroem o seu ambiente e como o preservam no seu estilo de vida. Gosto de aprender e reaprender o mundo, na sua unicidade múltipla quotidiana. Gosto de experimentar.

Gosto de cuidar, de atentar aos pormenores, de partilhar as vidas e vivências de cada um que conheço e julgo que foi neste contexto que desde pequena desejo ser enfermeira. E escrevo o verbo no presente, porque acredito que ser enfermeira, assumir o papel de enfermeira, requer uma construção diária. Nunca me imaginei a exercer qualquer outra profissão, embora nos últimos tempos, essa tenha sido uma questão que venho colocando, na medida em que exercer Enfermagem é um desafio e risco constante, e no entanto, sinto que nem sempre se é devidamente recompensado, em termos de condições laborais (oh, o eterno problema do salário …).

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Chamo-me Eliana Silva e tenho 26 anos, sou natural de Leiria.
Conclui a licenciatura em Enfermagem aos 22 anos.
Sou Enfermeira desde 2009, estudei na Escola Superior de Enfermagem de Coimbra. Entre Agosto de 2009 e Julho de 2010, trabalhei essencialmente em fábricas e lojas, em part time, mas não como enfermeira. O meu primeiro trabalho como enfermeira foi em França em 2010.

Cansada de enviar currículos, fazer entrevistas e não ver resultados, o desejo de melhorar a minha vida, poder construir algo, obter independência financeira e poder exercer a minha profissão levaram-me a ver outras soluções, e porque não sair de Portugal? Sempre gostei de conhecer o desconhecido e de enfrentar desafios, este foi mais um que me coloquei.

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