O meu nome é Leila Rascão, sou natural de Sion (Suíça), onde completei o 5º ano de escolaridade. No entanto, cresci no Algarve, em Albufeira.
Sempre fui boa aluna, muito atenta nas aulas e a atracção pela área da saúde esteve sempre presente.
Desde que me conheço que assistia apaixonadamente a tudo o que dizia respeito aos serviços de urgência na televisão. Penso ter herdados alguns genes da minha avó paterna que foi enfermeira durante 41 anos, hoje reformada.
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Ágata Pedrosa, 25 anos. Nascida na Marinha Grande, distrito de Leiria. Sou determinada e corajosa mas também consigo ser insegura e muito medrosa. Sou uma pessoa muito sentimentalista mas bastante divertida. Sempre tive o sonho de vir a ser enfermeira e fui incentivada pelo desejo que o meu pai tinha de o ter sido um dia também. Terminei a minha licenciatura na Escola Superior de Saúde de Leiria em Julho de 2013 e em Setembro tomei rumo a Irlanda do Norte, mais precisamente Donaghadee onde me encontro a exercer a profissão. Aos 25 anos considero me realizada e feliz com a decisão de deixar Portugal devido aos problemas socioeconómicos que este se encontra a viver neste momento.
Ágata, quando iniciaste a tua licenciatura em Enfermagem, já perspetivavas seguir uma carreira fora do país?
Sim, frequentei o curso de enfermagem em Leiria durante 4 anos. Quando iniciei a licenciatura em enfermagem, tive esperança de conseguir trabalho em Portugal, mas a partir do 2º ano percebi que não ia ser fácil e comecei a pensar em alternativas, como trabalhar fora do país. Ideia assustadora inicialmente, mas que se foi tornando forte com o passar do tempo, sobretudo após receber a visita da empresa Four Seasons Health Care, para a qual trabalho, para apresentação da mesma e ter-me atirado de cabeça numa entrevista com os mesmos.
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Os profissionais de Saúde Portugueses são cada vez mais procurados na Europa e resto do Mundo.
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Adoramos as vossas histórias!
Envie-nos a sua para geral@empregosaude.pt
Cátia Medeiros é uma enfermeira de 24 anos natural da ilha de São Miguel, Açores. Licenciada em 2011 pela Escola Superior de Enfermagem de Ponta Delgada, Universidade dos Açores. Tem como principais hobbies ler e ouvir música. Considera-se uma pessoa persistente e independente, características que considera determinantes na sua decisão de emigrar. Decidiu ser Enfermeira pois considera que a profissão engloba aquilo que mais gosta: a parte humana e a parte científica do ser enfermeiro. Chegou a Inglaterra em Julho de 2012, onde trabalha como enfermeira de recobro na cidade de High Wycombe, Buckinghamshire.
Cátia, porque a Inglaterra?
Apesar de ter encontrado trabalho em Portugal como enfermeira, decidi que emigrar seria a melhor opção para mim. As minhas pesquisas começaram por Inglaterra, dado a facilidade com a língua. Durante alguns meses as únicas propostas para Inglaterra relacionavam-se com lares, continuei a pesquisar e cheguei a ponderar a ida para a Bélgica. Finalmente a oportunidade de trabalhar num hospital público inglês surgiu e a decisão final foi tomada.
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Catarina Oliveira. 24 anos de vida. Venho da terra que viu o galo cantar, Barcelos, mas foi em Famalicão, na Escola Superior de Saúde do Vale do Ave, que me formei como enfermeira. E porquê enfermeira? Tinha eu quinze anos quando a minha mãe me dizia: “Vai trocar ali a fralda à tua tia… Muda a posição à tua avo”… E como estes, tantos outros pedidos que eu fazia com todo o amor. Comecei a desenvolver o CUIDAR de tios e avós, que tanto me formaram como pessoa e disse a mim mesma: “Um dia hei-de ser Enfermeira”. E assim foi.
Venho de uma enorme família, humilde, que lutou para ter o que tem e ser aquilo que é. E isso, reflete-se enormemente na pessoa que sou hoje. Tive uma educação centrada no “faz aos outros o que gostavas que te fizessem a ti”, e tenho a bondade do meu avô presente em cada gesto da minha vida. Sou humana. Muito. Dou imenso daquilo que sou aos que se cruzam na minha vida. Sou dinâmica, observadora e diria que um pouco perfecionista. Quero sempre dar o meu melhor. Ambiciosa também. Chatinha por vezes, mas como diria a minha avozinha “um amor de pessoa”. Durante estes vinte e quatro anos de vida pertenci a imensos grupos: escuteiros, catequese, acólitos, futebol, voluntariado, campos de férias… Tinha a minha vida ocupada a 200%… Mas era imensamente feliz nesse dispensar de energia, de tempo… Ganhei imensa bagagem como pessoa. Conheci imensas pessoas. Vivi variadas experiências. E tornei-me numa pessoa “apta a tudo”. E esta aptidão fez-me, aos vinte e dois anos, partir com uma mala de 20Kg, o meu primeiro bilhete de avião e o destino Paris, sem ter qualquer tipo de proposta de trabalho. Tinha apenas o desejo de vingar no meio destes avec’s, como lhes chamava, a ambição de me superar a mim mesma, num enorme desafio que seria: Procurar emprego numa das capitais europeias, e posto isso, VIVER numa capital como Paris. Superei-me… Como tantos milhares (milhões?) de portugueses se superam em emigração.
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O meu nome é Cristiana, tenho 24 anos, sou natural do Porto, licenciei-me na Escola Superior de Saúde da Universidade de Aveiro, em 2011, e trabalhei como enfermeira em regime de prestação de serviços, numa unidade de cuidados continuados, em Gaia. Atualmente, vivo e trabalho em Inglaterra, no condado de Berkshire.
Defino-me como uma pessoa independente, introvertida, mas muito comunicativa. Aventureira? Talvez. Gosto especialmente de viajar e observar os espaços e as pessoas que os fazem, como constroem o seu ambiente e como o preservam no seu estilo de vida. Gosto de aprender e reaprender o mundo, na sua unicidade múltipla quotidiana. Gosto de experimentar.
Gosto de cuidar, de atentar aos pormenores, de partilhar as vidas e vivências de cada um que conheço e julgo que foi neste contexto que desde pequena desejo ser enfermeira. E escrevo o verbo no presente, porque acredito que ser enfermeira, assumir o papel de enfermeira, requer uma construção diária. Nunca me imaginei a exercer qualquer outra profissão, embora nos últimos tempos, essa tenha sido uma questão que venho colocando, na medida em que exercer Enfermagem é um desafio e risco constante, e no entanto, sinto que nem sempre se é devidamente recompensado, em termos de condições laborais (oh, o eterno problema do salário …).
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Já pensou em quem lê o seu Curriculum Vitae? Tente vestir a pele de um recrutador e imagine que tem 300 CVs para analisar e tempo limitado para o fazer. Por onde vai começar? Por mais que queira, não tem tempo para ler exaustivamente todos os CVs e, como tal, tem de filtrar e reduzir o leque de potenciais candidatos, procurando encontrar formas fáceis e eficientes de o fazer. Nesta fase, ainda não está à procura dos melhores, está sim a procura de argumentos para eliminar candidatos, que é como quem diz, está à procura de erros.
Um CV com erros pode significar a perda de boas oportunidades de emprego e rever o CV é essencial para prevenir erros que podem funcionar como filtros de rejeição na cabeça dos recrutadores. Conheça os 10 erros mais comuns em CVs, segundo o site Monster:
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Chamo-me Eliana Silva e tenho 26 anos, sou natural de Leiria.
Conclui a licenciatura em Enfermagem aos 22 anos.
Sou Enfermeira desde 2009, estudei na Escola Superior de Enfermagem de Coimbra. Entre Agosto de 2009 e Julho de 2010, trabalhei essencialmente em fábricas e lojas, em part time, mas não como enfermeira. O meu primeiro trabalho como enfermeira foi em França em 2010.
Cansada de enviar currículos, fazer entrevistas e não ver resultados, o desejo de melhorar a minha vida, poder construir algo, obter independência financeira e poder exercer a minha profissão levaram-me a ver outras soluções, e porque não sair de Portugal? Sempre gostei de conhecer o desconhecido e de enfrentar desafios, este foi mais um que me coloquei.
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Espero poder esclarecer as dúvidas daqueles que devido a conjuntura atual pensam que a emigração pode ser a solução para um futuro com pastos mais verdes, e nesse sentido olham para os diferentes países de língua inglesa (normalmente a primeira escolha) como uma opção. Penso que pela minha experiência não só na Austrália mas como emigrante desde o inicio de 2004, posso ajudar a tomada de decisões quer sejam estas de encorajamento ou na realização de que e uma impossibilidade.
Recomendo a leitura do meu primeiro testemunho para o forumenfermagem, porque não vejo o valor de me estar a repetir. Como desde então, não senti a necessidade de voltar a emigrar, nunca mais voltei a procurar informação sobre o assunto. Embora tenham passado alguns anos, e saiba que houve algumas alterações na legislação, o processo e muito semelhante. Continua a ser determinante para o sucesso deste processo o teste de inglês, normalmente IELTS (penso que pode ser outro, desde que seja reconhecido) com uma média de 7 (entre 0 a 9), as traduções de documentos necessitam de ser feitas por tradutores certificados e autenticadas pelo English Council. O Visa de eleição continua a ser o sub class 457 (patrocinado pela entidade empregadora), a não ser que o registo na Ordem dos enfermeiros tenha melhorado, continua a ser um processo moroso. O que não melhorou, e quanto a isso tenho a certeza, foi o investimento monetário, a última vez que ouvi falar no preço do visa acho que estava acima dos 3000 dólares australianos, o que e um aumento de mais de 30% desde 2006-2007. Mas para melhor esclarecimentos aconselho vivamente a consulta do site do Department of Immigration and Citizenship onde poderão encontrar tudo o que e necessário para serem bem-sucedidos, alem de informação sobre estilo de vida australiano. Ou ainda diferentes tipos de visa, que poderão tornar o processo mais fácil.
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Eliana Firmino é enfermeira numa Nursing Home, em Isle of Man (UK). O seu contacto chegou-nos através do nosso parceiros Best Personnel (link). A seguir apresentamos o testemunho sobre uma experiência num cenário pouco habitual mas interessante.
ES – Diga-me porquê e como é que tomou a decisão de emigrar para o Reino Unido?
Como é do conhecimento de todos nós, neste momento Portugal encontra-se a atravessar um período de grandes dificuldades. Podemos constatar que neste momento em Portugal os mais afectados estão a ser os jovens, jovens com vontade de trabalhar, de lutar por uma causa, com vontade de ficar naquela que sempre foi a sua nação, fazer por esta o que esta um dia fez por nós, lutar para fazê-la crescer novamente.
Estes jovens portugueses, lutadores e determinados, com um longo percurso académico vêm-se obrigados a passar os seus dias a esfolhar o jornal, a percorrer todos os sites da internet à procura do emprego ideal, a enviar 10, 20, 30 vezes por dia o seu currículo e no final de tudo deparam-se com a dura realidade…”Ninguém responde?”, onde está aquela frase educada “obrigada pela sua candidatura”.
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